O dia despertou para ele,e não o contrário.
Despertou de má-fé,com um mau agouro.
Não sabia o que era e por isso não podia ir além.
Teve um sonho,não foi bom nem ruim,apenas um sonho.
Mas sonho é pra se guardar dentro do travesseiro.
O travesseiro dele,não era de plumas de ganso e muito menos se assemelhava,as nuvens de algodão do Céu que nunca viu.A sua cama era espetacularmente rústica,assim como seus movimentos.
Levava uma vida simplória,e por vezes paupérrima.Não sentia a empatia do ar que lhe refrescava,em todas horas de agonia.
Sentia que estava no fim,ou melhor sentia que aquilo estava quase no fim.
Não temia esse acontecimento,alias não tinha medo de quase nada.
Jamais foi temeroso à morte,sabia que sua hora estava por chegar,ao invés disso sentia um profundo estremecimento na alma,quando pensava que tinha que viver mais um dia,disso sim era temerário.
Calafrios percorriam seu corpo,quando sinuosamente pensava na jovialidade da manhã seguinte.Por isso,sentia um mau agouro quando despertava.Este era seu algoz,preferia a companhia da morte do que a oportunidade da viver,este era o seu pesadelo.Viver seria sua tarefa mais árdua,este era seu sonho quase bom.
domingo, 9 de dezembro de 2007
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