domingo, 12 de agosto de 2007

Talvez amanhã fosse diferente

Já estava claro,mas as luzes da cidade ainda permaneciam ligadas.Logo percebeu que seus olhos se encontravam na escuridão,por este motivo ainda via luzes,nas esquinas.
Decidiu caminhar,como outras vezes,sem destino.Só queria sair por aí sem a preocupação prévia da volta.
Acompanhava,sem saber porquê,os trilhos de uma linha ferrêa,talvez para não se perder,ou para saber que a qualquer momento podia voltar de onde veio.Via os edifícios,a face de uma cidade desfigurada,o mundo girava debaixo de seus pés.
Talvez amanhã fosse diferente.

Um comentário:

RENATO KAKEHI TAKATORI disse...

Pronto, mais uma confissão de extrema depressão com supervisão deteriorada através deste destemido tempo que consome a vida entre o cotidiano e a monotonia alheia, ou seja, resumindo a eterna fase onde o morrer faz mais sentido do não estar vivo.