O sol nasceu.
E raiou fustigando suas decisões.E com o nascimento da estrela que jazia às 18:00hs de todos os dias.Uma outra surgia para sucede-la,e inebriava os becos escuros.E lá de cima calada fazia nossos passos tornarem-se dissimulados.
As chamas da estrela que nascia todos os dias,acalentava qualquer alma desprovida de solenidade,o calor de todas as manhãs aquiescia os mais variados sorrisos.Crianças despreparadas para a perda da ingenuidade,brincavam na luminosidade que não se podia apagar com interruptor.
Ficavam ali a mercê de sombras corriqueiras,que surgiam para assustar aqueles pequenos corpos intrépidos,à procura de aventuras no começo de sua longa vida.Fanfarronas como sempre, brincavam de pega-pega,esconde-esconde,e por fim pintavam o sete.
Mas logo,sem nenhum aviso prévio,no seu imenso mutismo,lá do alto surdinamente aparecia peremptóriamente.Ela.Dissimulando nossos passos e dando sinuosidade aos nossos pensamentos. Trazia junto a ela,um brilho indefectível e intermitantemente belo.Com sua chegada éramos transmutados a outra órbita.
Haja visto,a dissimulação de nossos passos,que tortuosamente era carregada por ela.Dava-nos um ar deletério e sombrio por vezes.
Uma Diáspora era formada nesse instante,abria-se uma fenda entre os mundos.Podia-se ver as galáxias,viajar nas órbitas geladas de Júpiter,ou apenas olhar e esperar um dia melhor.
No principio dessa tormenta,todos sem a excepção tornavam-se emancipados,para compreender melhor o paradoxo da vida.Mas até hoje ninguém fora anunciado com a tal resposta,pois como sempre partíamos da prerrogativa de apenas viver,curtir e apreciar as cores da vida e assim deixavamo-nos de lembrar que até em dias ensolarados existem sombras,mas sabia-se que alguém em algum lugar tinha essas elucidações.
domingo, 5 de agosto de 2007
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Um comentário:
Como o dia tem sua parte positiva e a noite vem para ficar no meio, onde a madrugada faz a parte contraria que deveria ser positiva, porém se faz necessário para termos um reabastecimento de energia, onde todos, quase todos, se tem ou fazer o direito de gozar do talvez e ainda necessário descanso. Dessa vez eu diria que esta excessivamente otimista demais, para quem julga a ter vida invertida, que o final faz o começo, para se manter no meio e finalmente continuar a voltar para o final de uma vida.
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