quarta-feira, 27 de junho de 2007

O pulsar daquele pequeno orgão

Tudo aquilo,que se manifestava diante de seus olhos,inebriava aquela mente dispersa,mas atenta diante,a paleta de cores que o Mundo apresentava.Naquele dia febril,de confusões que se desenrolavam nos seus pensamentos.Pensamentos esses,longe daquele equilíbrio,de quando
sentava na janela de seu quarto.Porque muitos daqueles pensamentos que surgiam,eram oriundos de sentimento guardado,que ele recusava,a mostrar a qualquer pessoa.
Pois,fora um sentimento guardado,com um propósito,que para ele,a sua existência,não dependia daquilo,mas sim,era a manutenção de tudo,que havia de bom nos pequenos passos que tinha dado no desenrolar de sua vida,que sempre fora marcada,por dificuldades que a própria natureza deliberadamente,fez questão de lhe impor.
Que sentimento era esse,que guardava com tal reclusão,que por muitas vezes lhe causava uma grande angústia,as pessoas costumavam chamar "....".Ele por sua vez,recusava esse nome.
Mas porquê?Era a grande pergunta.
Ele simplesmente,havia descoberto,outro nome para aquilo que as pessoas chamavam de "....".
Mas o nome que ele dava para aquele sentimento,ou que as pessoas davam,para ele não tinha miníma importância,o importante sim,era sentir aquilo,com todo fervor,e fazer aquele pequeno orgão bater.Juntamente com aqueles,que controlavam a sua respiração ofegante,quando se recordava de tudo aquilo que sentiu naqueles poucos dias.Dias que sustentava a sua vinda a este Mundo.
O pulsar daquele pequeno orgão,é o que lhe dava coragem,para continuar,a transitar sem temer,a nenhum mal,pudesse esse mal vir de onde for.

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