Um olhar que vagueia na escuridão,
Um sorriso,sem o indefectível brilho,
Aquele passo,intercalado por um som,
Um som que me lembra,
Um assobio oco,
Sem sentido,sem nota
Sem compasso,mas...
cadenciando um equilíbrio,
Naquela imprudente postura
Retilinea,esguia,mas sôfrega
Que carrega o peso de vidas
Vidas desmedidas,desmembradas
Vidas sem o tom do riso,
Que se arrasta pelo sarcasmo,
Provocando um eco,na escuridão,
Naquele beco,de olhares inexistentes,
Que teimosamente prosseguem
Á passadas largas,
Em busca dos desavisados.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
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