terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Uma batalha infatigável

Acordou,naquele dia.Já sabendo o que iria acontecer.
Levantou,não falou:-Bom dia,como era de seu costume.
Se preparava,para seu ato crepuscular.
Esperou o sinal.
Concomitantemente,veio-lhe a ideia da desistência.
Sabia,que seria uma batalha infatigável.
Armou-se,até os dentes,como diria qualquer um por ai.
Dentre os seus caninos,molares...Sairiam,todos os impróperios revogados pelos ortodoxos.
Feriria seu inimigo,com suas palavras intrínsecas,e nada além disso.
Conscientemente,era sabedor que não seria necessário outra guarnição.
Pois seu oponente era um reles acéfalo.
Travou-se,o duelo de Titãs...
Figurava-se sangue naquela batalha,tripas eram extirpadas,pulmões foram perfurados.Só terminaria aquela batalha quando um corpo fosse combalido.
Aconteceu o inesperado,fora seu corpo que,quedou-se naquele chão de enfermos.
Ficou,ali no relento da madrugada,o vento gelado surtia um efeito nada benéfico,aquele ar gélido causava necrose em suas feridas.
Levantou,devido as preces.
Alguns,diriam que tinha perdido aquela batalha,outros tantos,diziam que foi vitorioso.
Aquela batalha foi consubstancial.Voltou para sua abóbada.
As lágrimas,desciam-lhe a face.
Suas lágrimas,tinham um motivo maior do que a desonra da derrota.
Serviriam para rejubilar,aquele que sempre foi um vencedor.E traria,ânimo novamente para a sua próxima batalha.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Aqui jazz, o caralho...

Lá estava,aquele saco de ossos sacolejando no ritmo daquela música.Ainda não tinha dado conta do que estava fazendo.Até que viu sua imagem ou melhor sua sombra esquálida.
Parou.
Seu corpo,teve uma prostração repentina.
Depois de ver sua turva imagem sacolejante,quebrando a harmonia do universo.Caiu em si,do desequilíbrio de sua psique.
E,para seu próprio espanto,resolveu correr,correr...
Correu,tanto que perdeu os sentidos.
Mas,para ele a vida jamais teve sentido algum.
Sua atitude,apenas evidenciou ao público que era capaz,de sair de seu decúbito dorsal,o que poucos achavam provavél.
Nunca fora capaz de mostrar á ninguém,nem mesmo a ele,o quão capaz era de salvar-se.
Durante,longínquos anos mergulhou na macula,de sua estreita rejeição de cuidar si.
Era desejoso de viver o que deixou passar,mas o tempo já delineou a sua estada nesse sítio arenoso,não havia como voltar para esses tardios anos.
Seu epitáfio,era lacônico:
_Aqui jazz, o caralho,
é punk rock e hardcore...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Nada melhor do que rir de si mesmo

Soltou um riso.
Um riso que destrinçava o ar.Aquele riso fez seus pulmões arderem de dor.
Uma dor sem cautela,seus pulmões já não eram os mesmos de outrora.
Todos ficaram surpresos,com aquele riso.
Não era uma pessoa de rir,alguns até se perguntavam se ele era realmente uma pessoa.
Durante a sua vida ouviu tantos risos inócuos,que decidiu,então não fazer parte da sociedade dos ditos risonhos.
Mas ele tomou uma atitude no minímo curiosa.Ele acumulou risos,arrecadou risos,pegou emprestado,fez o que pôde para ter um montante suficiente.Para um dia resolver o problema,daqueles que sofriam do mal de não rir.
Estudou cada riso,nota por nota,catalogou,fez observações.Um leigo qualquer que visse,suas anotações,diria que foi feito por um profissional,será que existe,profissional do riso?
Não conseguia entender como as pessoas choravam por coisas tão bobas.Sabia,agora que havia pessoas que choravam de tanto rir,e tantas outras que choravam por não rir.Isso ele não entendia...
E depois desse efémero pífio.
Descobriu que nada era melhor do que rir de si mesmo.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Viver seria sua tarefa mais árdua

O dia despertou para ele,e não o contrário.
Despertou de má-fé,com um mau agouro.
Não sabia o que era e por isso não podia ir além.
Teve um sonho,não foi bom nem ruim,apenas um sonho.
Mas sonho é pra se guardar dentro do travesseiro.
O travesseiro dele,não era de plumas de ganso e muito menos se assemelhava,as nuvens de algodão do Céu que nunca viu.A sua cama era espetacularmente rústica,assim como seus movimentos.
Levava uma vida simplória,e por vezes paupérrima.Não sentia a empatia do ar que lhe refrescava,em todas horas de agonia.
Sentia que estava no fim,ou melhor sentia que aquilo estava quase no fim.
Não temia esse acontecimento,alias não tinha medo de quase nada.
Jamais foi temeroso à morte,sabia que sua hora estava por chegar,ao invés disso sentia um profundo estremecimento na alma,quando pensava que tinha que viver mais um dia,disso sim era temerário.
Calafrios percorriam seu corpo,quando sinuosamente pensava na jovialidade da manhã seguinte.Por isso,sentia um mau agouro quando despertava.Este era seu algoz,preferia a companhia da morte do que a oportunidade da viver,este era o seu pesadelo.Viver seria sua tarefa mais árdua,este era seu sonho quase bom.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Nossas raízes

As raízes daquela árvore estavam expostas no tempo,
ficavam ao relento,
ouviam os ruídos dos asfaltos,
os lampejos de dias nublados,
e recebia gracejos de espivetadas crianças,
e assim fincada num passado,
eu pensava em um futuro,
observando ela no meu presente.

Se ela sorri-se pra mim,como eu sorrio pra ela...

Lá estava ele descendo as ruas de sua vida.Amiúde,como sempre observava as pessoas.
Todavia,elas olhavam para ele,com olhares inquisitórios,franziam a testa,e haviam outras que balançavam a cabeça em negação.Ele por sua vez,não entendia ou talvez fingia não entender,de certa forma,pensava ser melhor assim.
Continuava seguindo seu caminho,sempre olhando seus passos.Até que um dia decidiu.Olhar adiante,foi então que viu.Reparou que naquelas manhãs,o Sol nascia,logo ali na sua frente,e até então,não havia dado a mínima para aquela imensa bola de fogo que visualizara.Sentiu-se como os outros,o Sol nascera para ele também,sorriu.E aquele singelo sorriso deu início a um pensamento que colocou em pratica.
Começou a sorrir para ela,para assim então ela sorrir igualmente,para ele.
Tinha apenas um desejo naquele momento encontrá-la.
E pensou.
Se ela sorri-se pra mim,como eu sorrio pra ela...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ambíguo

Ele estava com uma cara esquisita.Ficou diferente depois do acontecido,todos notaram,só ele que não.E negava com veemência,-Não continuo o mesmo!
Todos sabiam que era da boca pra fora.
Disse adeus,como era de se esperar ninguém acreditou.
Ficaram perplexos com a firmeza de seus passos.
Passos esses que depois do acontecido,denotavam maturidade,falou um amigo-É realmente ele mudou...
Mas o que aconteceu,ninguém tinha o conhecimento,apenas um amigo que não era tão próximo assim,disse:É dinheiro ou mulher,é um dos dois,ou será os dois...
Nenhum deles tinha certeza de nada,aliás a única certeza que tinham era que ele mudara e estava dizendo adeus...Mas adeus???Pra quem???Ou melhor para o quê??
Nessa hora ninguém tinha certeza de nada...
Por vias da dúvida,um amigo se aproximou e o interpelou:-Como assim adeus?Você quer dizer adeus de,tchau até mais ou à Deus?Tipo promessa...
Ficou quieto por alguns segundos e olhando para grupo que era formado pelas palavras que criaram expectativas.
Apenas disse:-A jornada é longa...
Foram palavras de transmitiam uma ambiguidade,como só ele conseguia fazer,sempre fora expert nisso.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Fragmentos expostos

Estava diante de si,encarando-se no espelho que refletia nada mais do que uma imagem fragmentada.Desviou o olhar,pois aquela figura nada se assemelhava a ele.
Pensou nela novamente.
Aliás sonhara com ela na noite anterior.
Porquê?Pensou.
Não tinha a resposta pra isso.E sorriu quando pensou que não tinha respostas pra nada nesta vida.
Mas todos os dias são novos dias,não é?
Sempre existirá uma rota e um destino e no meio você encontrará a isolação.Será que está é uma resposta?Ou talvez o meio é o caminho mais curto para o fim.Riu novamente,achou que estava ouvindo muito Joy Division,achou que já estava lhe influenciando.
Olhou ao redor do vazio que se pronunciou à ele,e não deu a miníma para aquele fato,estava ciente de que com um simples toque a "bolha"estouraria,não havia motivos para pânico,só se começasse a ouvir Smiths,ria daquele pensamento.
Enquanto procurava visualizar os fragmentos expostos,estava a procura da cura de todo mal e nesse interim fingia ter paciência com a mesmices mundanas.

domingo, 12 de agosto de 2007

Talvez amanhã fosse diferente

Já estava claro,mas as luzes da cidade ainda permaneciam ligadas.Logo percebeu que seus olhos se encontravam na escuridão,por este motivo ainda via luzes,nas esquinas.
Decidiu caminhar,como outras vezes,sem destino.Só queria sair por aí sem a preocupação prévia da volta.
Acompanhava,sem saber porquê,os trilhos de uma linha ferrêa,talvez para não se perder,ou para saber que a qualquer momento podia voltar de onde veio.Via os edifícios,a face de uma cidade desfigurada,o mundo girava debaixo de seus pés.
Talvez amanhã fosse diferente.

domingo, 5 de agosto de 2007

Paradoxo

O sol nasceu.
E raiou fustigando suas decisões.E com o nascimento da estrela que jazia às 18:00hs de todos os dias.Uma outra surgia para sucede-la,e inebriava os becos escuros.E lá de cima calada fazia nossos passos tornarem-se dissimulados.
As chamas da estrela que nascia todos os dias,acalentava qualquer alma desprovida de solenidade,o calor de todas as manhãs aquiescia os mais variados sorrisos.Crianças despreparadas para a perda da ingenuidade,brincavam na luminosidade que não se podia apagar com interruptor.
Ficavam ali a mercê de sombras corriqueiras,que surgiam para assustar aqueles pequenos corpos intrépidos,à procura de aventuras no começo de sua longa vida.Fanfarronas como sempre, brincavam de pega-pega,esconde-esconde,e por fim pintavam o sete.
Mas logo,sem nenhum aviso prévio,no seu imenso mutismo,lá do alto surdinamente aparecia peremptóriamente.Ela.Dissimulando nossos passos e dando sinuosidade aos nossos pensamentos. Trazia junto a ela,um brilho indefectível e intermitantemente belo.Com sua chegada éramos transmutados a outra órbita.
Haja visto,a dissimulação de nossos passos,que tortuosamente era carregada por ela.Dava-nos um ar deletério e sombrio por vezes.
Uma Diáspora era formada nesse instante,abria-se uma fenda entre os mundos.Podia-se ver as galáxias,viajar nas órbitas geladas de Júpiter,ou apenas olhar e esperar um dia melhor.
No principio dessa tormenta,todos sem a excepção tornavam-se emancipados,para compreender melhor o paradoxo da vida.Mas até hoje ninguém fora anunciado com a tal resposta,pois como sempre partíamos da prerrogativa de apenas viver,curtir e apreciar as cores da vida e assim deixavamo-nos de lembrar que até em dias ensolarados existem sombras,mas sabia-se que alguém em algum lugar tinha essas elucidações.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Aquilo que perdera à alhures

Tropeçou,ele realmente tropeçou em si mesmo,sofrivelmente encarava a si próprio.Quis continuar,mas tornava-se quase impossível prosseguir com tamanha sofreguidão.
Sempre fora difícil ver em si mesmo o reflexo da tristeza,do abandono,da angústia que com o passar do tempo aumentava ainda mais com o vazio de um sentimento próspero.
Um vácuo foi criado naquele dia e continuava a aumentar preponderantemente aos dias de hoje.
Aquele sentimento que foi precocemente interrompido,por um imensurável desatino da vida,estava por terminar.
Enquanto continuava a se desvencilhar,dos ataques constantes que a amargura de um sentimento passado feria constantemente aquilo que um dia foi um ".......",tentava sem sucesso iniciar novamente aquilo que um dia perdera.
Mas como se podia imaginar,travava uma batalha constante consigo mesmo,pois no lugar daquilo que um dia foi um"......"havia agora uma pedra,a maior que conseguira encontrar colocou ali para ocupar o lugar do dito".........".
Havia naqueles passos curtos uma boa dose de temperança,em virtude disso tornou-se novamente auspicioso,seus passos curtos denotavam o assédio de um sonho,que teve em seus períodos de solidão,sonhara que tal dia e tal hora,iria encontrar aquilo que fora trocado por uma pedra,e seria dentre as mais belas que iria regozija-lo.E dar credulidade à sonhos,era quase surreal,pois sonho para ele comprava-se em qualquer padaria.
Mas ali quase se perdendo na aventura de sua tristeza,guiou-se por uma sensação que lhe causava estranheza.A sensação que tivera foi de grande comoção e o levou a sentir,aquilo que perdera à alhures.
E ali aonde jamais poderia imaginar foi agraciado com aquilo que entregou a inércia da rotina da procura,aquela com quem sonhou estava diante dele,emanando tudo o que pediu no interim do tempo que passou resignado por força do desacato passível.
Alegrou-se como dantes visto,tirou de seu rosto as marcas que enegreciam sua aura,e voltou a viver sem pedir que os céus o leva-se desse mundo,pediu agora mais um tempo aos arquitetos do mundo,para jubilar-se na efervescência da paixão.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Caminhar sem reclamar,deveras da vida

Acordou mas não fez menção nenhuma para se levantar,ficou ali quieto ouvindo o que o mundo tinha a dizer naquele silêncio absoluto que imperava na sua casa.Movimentava apenas seus grandes olhos.
Olhos que se esbugalharam,pela derradeira escolha de optar pelas coisas erradas da vida cotidiana.
Ao mover aqueles grandes olhos,elucubrava cânticos nostálgicos,que um dia ouvira de alguém.E esse alguém que não conhecia por mera pretensão de caminhos que nunca se cruzavam,sabia que ali naquela rua havia alguém,que decidira nunca mais levantar do leito insolúvel.
Mas em um outono qualquer,aquele alguém de cânticos nostálgicos,começou a bater de porta em porta,procurando aquele outro alguém que decidira viver de barriga pra cima até que a morte o leva-se.
O outono findou-se,iniciou-se o inverno,no frio intenso de uma manhã qualquer,ouviu de trás de uma porta,de uma casa de qualquer um.Um som parecido com aqueles que costumadamente cantava,e neste instante colocou um daqueles seus ouvidos na porta,para ouvir melhor aquelas notas.
Reconheceu o canto que vinha de dentro daquela casa,decidiu bater na porta acompanhando as notas da música,sem notar que a porta estivesse entre aberta,com as batidas que dava na porta,para acompanhar o som,aquilo que separava o mundo dos dois abriu-se.E para espanto de ambos,se pareciam em demasia,sim eram realmente iguais.....
Parecia que estava de fronte a um espelho,os gestos,os olhos,enfim tudo era idêntico,mas como isso é possível,um pensou,e o outro automaticamente pensou igual.
Ficaram fitando-se,por alguns minutos,a única diferença entre eles naquela hora,que se notava era que um estava de pé e o outro deitado.O que estava em pé,pois esse sempre tivera mais disposição para viver,falou:
-Deixe de reclamar tanto pelo o que ainda não tem.
O que estava deitado então,ninguém sabe como,levantou-se e decidira caminhar sem reclamar deveras da vida,ou melhor reclamava agora sorrindo.





quinta-feira, 19 de julho de 2007

Um jeito melhor de se morrer....

Sentado naquele sofá,observava tudo em sua volta nada se movia o único objeto que ainda resistia a se movimentar,era o relógio de ponteiros que herdara de seu avô,e esse veio com pilhas,dessas que você compra em qualquer camelô,pois não desperdiçaria o seu tempo,com tal banalidade.
Detestava o contato com o mundo exterior,ou melhor como ele mesmo,não cansava de dizer"inferior".Sentia-se soberano,ali na clausura de sua casa.
Nomeou-se "rei" daquele recinto.Em seu reino de objetos inanimados,mandava e desmandava,era a balbúrdia de um homem-só.
Em sua festa de imagens efusivas,viaja solitáriamente em sua mente insólita.
Se considerava um homem-só,mas de grandes riquezas inatingiveis,comparado aos outros reles humanos.Mas não havia ninguém em seu "reino"com quem pudesse dividir aquilo tudo,vivera em um carcére privado,por vontade própria,sempre fora incapaz de se relacionar com outros donatários,porque para aquele homem-só,todos sem exceção tinham seu "reino",até os menos honrados,mas fora todos dignitários de receber tal regalo divino.
Ainda jovem sabera que se aproximava o fim daquele "reino",era de seu conhecimento que os velhos morrem ainda jovem.Sempre que se entre olhava no espelho,via que era jovem demais para morrer.
Sem temer os dias que seu corpo se tornaria apenas uma massa rigída,caminhava com uma coroa fictícia,reverenciando os ditos objetos inanimados.
Sentado naquele sófa,era capaz de observar tudo,até aqueles pensamentos deveras jocosos,acerca de sua permanência naquele mundo tão moroso.
Mas era de seu conhecimento que a hora de partir daquele mundo factício estava se aproximando,e como já se esperava,pois fora presenteado com um reino só seu,foi lhe concedido outro beneficio.Poderia escolher um jeito melhor de se morrer....
E escolhera,tomou a decisão de entrar para eternidade,de uma maneira simplória,queria deixar aquele reino de um homem-só,absorvendo a magnitude das estrelas,permaneceria em decúbito dorsal,até a hora que ela aparece-se,para levá-lo a viajar na órbitas de Vénus,pois se as mulheres são de lá,decidiu que pra lá iria,para assim então não perpetuar mais naquela vida de um homem-só.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Quem sou,eu?

Caminhando entre a multidão,tinha o olhar perdido.Não era capaz de identificar a própria sombra.

Continuava a caminhar,com obstinação.

Esbarravam nele,e ele esbarrava em si próprio.Aqueles rostos desconhecidos,que apareciam em sua frente,lhe deixa confuso.Mormente,quando se deparava,com sua imagem refletida,fosse em uma poça d'agua,na vitrine de uma loja,ou até mesmo naqueles desconhecidos que cruvazam em sua frente.

Um breve pensamento,invadiu aquela mente confusa.

Quem sou,eu?O quê faço,nesta rua?Quem são essas pessoas?

Ele,não sabia o próprio nome,não sabia aonde estava,muito menos se estava vivo ou morto.Isto o atormentou.

Parou,um qualquer,que esbarrou mais uma vez nele,e perguntou:-Quem sou,eu?

Aquele,qualquer,respondeu:-E eu,sou,quem?E continuou a caminhar na mesma direção dos outros.

Até que,um outro qualquer,falou rapidamente,enquanto passava ao seu lado,você,sou eu,e eu, sou você,e continuou a caminhar na mesma direção dos outros.

domingo, 1 de julho de 2007

Que lugar tão inóspito era aquele que caminhava

Ele caminhava debaixo de um Sol,que marcava seu corpo,era impulsionado por uma respiração sôfrega.Em uma daquelas manhãs,que caminhava,sem direção,notou algo diferente,naquela estrada.
Havia uma flor um pouco adiante,mas ele pensou,sob os meus pés,está uma terra infértil,com o calor que se faz aqui,até aquele cara,com rabo pontudo,e que sempre empunha um tridente,se sentiria em casa.E foi nessa hora,que se deu conta de uma coisa,que nunca havia pensado antes.Que lugar tão inóspito era aquele que caminhava,em sua desafortunada vida.
Era um deserto,de sentimentos,que caminhava,e prosseguia com tal afinco,que fora levado,a se sentir da mesma maneira,uma pessoa incapaz de ter vida.
Mas aquela flor,que estava a poucos passos,a sua frente,denotou uma sumptuosidade,uma tanto estranha,pois lhe trouxera algo que não era ou não fora acostumado.Uma bem-aventurança,sem precedentes.
Agachou-se,para apanhar aquela flor,mas surpreendentemente,a flor o apanhou.
E deu,para aquela criatura,tudo aquilo que ele jamais pensou em ter,em sua infrutífera caminhada,sob o sol.
Deu a ele,vida....
E foi quando se tornou um bem-aventurado.

sábado, 30 de junho de 2007

Está na hora de comer,as margaridas pela raiz

Lá estava ele,esmerando-se de saudade,na soleira da porta de suas recordações,ninguém que o conhecia,teve a ousadia de entrar,sem o convite daquela auspiciosa alma.
Naquela noite fria,fora avistado sem a prévia mortuária,de madrugadas anteriores.Bateram em sua porta,um toc-toc,estremeceu seus ouvidos,e eram ouvidos guardados pelo silêncio da penumbra.
Despertou,e aqueles olhos que se tornaram pequenos,porque deixaram de ver a luz no final daqueles ditos túneis da vida.Arregalaram-se,por uma desusada surpresa,pois já esquecera,que nessa vida teve,aquilo que as pessoas chamam de novidade.Porque,depois daquela noite não ficaria,tão solitário.
Dois segundos depois,mais um toc-toc,sabiam que ele estava lá,mas quem sabia?Quem era?
Seu coração batia diferente,arritmia?Pensou,aquele coração,que jamais teve a oportunidade, de conhecer as paixões da vida,batia sem o ritmo costumeiro.
E aquele som,que ecoou,descompassado na sua porta,trouxe junto,calafrios que encolhera ainda mais seu pequeno corpo.
-Sou,eu.
Sou eu,ele pensou?E esse pensamento veio seguido de um-Meu Deus....
E para,aquela criatura,isso eram palavras que continha uma dose cavalar de discrepância,já havia deixado de acreditar,em seres que residiam em moradas celestes.
-Lembra de mim?
Reconheceu,aquela voz,e isso aterrorizou,aquela auspiciosa alma.
Ouviu,novamente aquela voz,vindo de trás daquela porta,e a porta estremeceu,aquele punho impetuoso,tocou de novo aquela porta.
Ele disse:-É você?
-Sim,sou eu.
Eu não acredito,disse ele.E era a mais pura verdade,aquela auspiciosa alma,já não acreditava em nada.
Levantou,do canto escuro de sua casa.Uma casa sem acomodações,não tinha,quartos,salas,etc,apenas quatro cantos,que absorvia,a escuridão das madrugadas.
Caminhou até a porta,e foram vinte e um passos,que contou mentalmente.Girou a chave,pois nem sequer havia maçaneta naquela porta,apenas a fechadura e chave.E fora pego,por uma sensação que assombrava suas lembranças,aquela mesma imagem que guardou quando adentrou a este mundo,se postava diante de sua porta,nitidamente via aquela figura.
Lacônica,como sempre,limitou-se a dizer:
-Está na hora de comer,as margaridas pela raiz.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Lágrimas cristalinas

E quando,voltou à abrir aqueles olhos,era como se ainda permanecesse de olhos fechados,mas ao invés de ver o ébano da noite,havia ali uma claridade que cegava suas retinas.Já não poderia mais ver aquele Mundo da janela de seu quarto,pensou que fosse um castigo.Mas porquê um castigo,indagou a si mesmo.E não vinha outra resposta em sua mente,que não fosse a ausência dela.
E novamente,as lágrimas desciam lhe a face,e eram lágrimas cristalinas.Diferentemente,das outras,havia nelas uma transparência ímpar,pois nelas se podia ver,a vida dele.Como em uma bola de cristal,daquelas ditas clarividentes,se enxergava tudo,o que se passou em sua vida.
Quando as lágrimas caiam por terra,elas não se desfaleciam,mas sim preenchiam,aquele chão,do qual mantinha seu corpo verticalmente,como se fosse para saudar os seus Deuses.
Inusitadamente,pois nem os seus Deuses,poderiam explicar,aquele fenomêno.Cresciam flores,ao seu redor,aquelas lágrimas,faziam brotar flores onde caiam.
O perfume,daquelas flores ocupavam,não definitivamente,aquela ausência.E lembrara,que um dia,uma senhora o advertira,que até as rosas tem espinhos.
E fora,nesses espinhos que ele,encontrou a resposta.Ela estava ali,cravada no caule daquela flor.
Havia no olhar dela,como no dele também,uma quase tristeza,mas era um olhar dócil,vulnerável.E naquele instante,recobrou a sua visão,aquela cena o remeteu,no dia em que se viram pela primeira vez.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Seus olhos fecharam

Mas teve um dia,que seus olhos fecharam,fora surpreendido.E foram dias subsequentes,de uma grande ansiedade.
Da janela de seu quarto,lá sentado esperava seus olhos abrirem novamente,para enxergar a beleza daquele Mundo.Mas teimosamente seus olhos,permaneciam fechados,como se uma força superior,toma-se conta dele naquele momento.
Já não via mais,a luz intermitente das estrelas,pensou que jamais veria novamente,a face da Lua refletida no lago de seus sonhos.Por um instante,pensou que algum Deus,sim aqueles Deuses,dos quais acreditava existir,tinha esquecido de sua existência.
Lágrimas desciam de seu rosto,um rosto marcado pela vida.Vida essa,da qual começou a recordar,e um pequeno orgão que até então estava adormecido começou a pulsar,de uma maneira que o levou ,aquele dia...
Dia,esse que ele sempre lembrava,quando se encontrava beirando a tristeza,pois não admitia,tal sentimento,classificava não poucas vezes,de um "Mal corrosivo",dizia não raras as vezes,que a tristeza é um ato de egoísmo.
E aquele pequeno orgão que batia em seu peito,era capaz de fazer milagres,para ele.Pois já depois de viver tantas decepções,deixou de acreditar nessa palavra.Mas essa palavra,que fazia questão de esquecer,o fez lembrar daquele dia...
E,lembrou dela...E isso fez com que seus olhos abrissem novamente.
Porque,acreditava resolutadamente que sentiria tudo aquilo de novo,sentiria aquilo que as pessoas costumadamente chamavam de "....".

O pulsar daquele pequeno orgão

Tudo aquilo,que se manifestava diante de seus olhos,inebriava aquela mente dispersa,mas atenta diante,a paleta de cores que o Mundo apresentava.Naquele dia febril,de confusões que se desenrolavam nos seus pensamentos.Pensamentos esses,longe daquele equilíbrio,de quando
sentava na janela de seu quarto.Porque muitos daqueles pensamentos que surgiam,eram oriundos de sentimento guardado,que ele recusava,a mostrar a qualquer pessoa.
Pois,fora um sentimento guardado,com um propósito,que para ele,a sua existência,não dependia daquilo,mas sim,era a manutenção de tudo,que havia de bom nos pequenos passos que tinha dado no desenrolar de sua vida,que sempre fora marcada,por dificuldades que a própria natureza deliberadamente,fez questão de lhe impor.
Que sentimento era esse,que guardava com tal reclusão,que por muitas vezes lhe causava uma grande angústia,as pessoas costumavam chamar "....".Ele por sua vez,recusava esse nome.
Mas porquê?Era a grande pergunta.
Ele simplesmente,havia descoberto,outro nome para aquilo que as pessoas chamavam de "....".
Mas o nome que ele dava para aquele sentimento,ou que as pessoas davam,para ele não tinha miníma importância,o importante sim,era sentir aquilo,com todo fervor,e fazer aquele pequeno orgão bater.Juntamente com aqueles,que controlavam a sua respiração ofegante,quando se recordava de tudo aquilo que sentiu naqueles poucos dias.Dias que sustentava a sua vinda a este Mundo.
O pulsar daquele pequeno orgão,é o que lhe dava coragem,para continuar,a transitar sem temer,a nenhum mal,pudesse esse mal vir de onde for.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Aquele céu azul,sem nuvens

Ele estava ali sentado na janela,daquele quarto tentando se equilibrar nos seus pensamentos.E levando em conta tudo isso,ainda sim contemplava a vastidão,daquele mundo que se abria aos seus olhos.Apenas da janela do seu quarto,ele via tudo isso.
Era,de uma beleza imensuravél,aquele quadro que fora desenhado naturalmente a pinceladas de algum Deus,que jamais foi visto por aqueles olhos,mas ele acreditava piamente na existências de Deuses.Que se movimentavam com a mesma naturalidade,que uma folha cai do galho de uma árvore.
Ficava impressionado,com aquele céu azul sem nuvens,que preenchia seus olhos,se alegrava vendo aquele vasto campo verdejante, e quando o dia estava preste a terminar,vinha uma brisa agraciar-lhe com o frescor daquela relva.
Aquele mesmo vento que dava fôlego aos barcos a deriva,também movia aquele corpo sustentado pela compaixão da vida,mas ainda tinha um olhar perdido,pois não sabia a direção, daquela brisa,até porque ele não era apegado a essas coisas,e por conseguinte não saberia indicar os pontos cardeais,ele se encontrava sem um norte,sem um rumo.
Embora as dificuldades fossem grandes,ele sempre estava na janela à observar,a movimentação das cores,que iam surgindo a sua frente,pois para ele tudo aquilo,havia uma explicação,seja qual fosse.
Para ele o mais importante era observar,toda aquela beleza espontanêa,porque ele tinha uma sensação de que tudo aquilo,que estava acontecendo diante de seus olhos,era para assegurar uma tranquilidade,posterior.Entretanto,sabia ele,que dias tempestuosos,estavam por vir,mas ele guardava um sentimento de esperança,porque era de seu conhecimento que depois de toda tempestade vinha a bonança.E por isso,ele sempre estava naquela janela à observar,a vastidão daquele Mundo.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Intempéries

Há um vazio a ser preenchido,dentro de todos.Todavia quando tentamos ocupar,esta lacuna somos pegos,pelo desatino da Vida.
Fazemos,isso de uma maneira compulsória,e até mesmo obstinada.Queremos tanto,que chegamos a cometer,vários delitos,que nos causam a morte,e essa morte nos atinge de diversas maneiras.
A morte,é vista de muitos ângulos,pois há um montante de vidas dentro de cada um,e a cada dia que se finda,uma delas é atingida pela"Dona Foice".Sempre digo que a cada dia que se passa,é um dia menos que vivemos,ou seja a morte se aproxima a cada fim de 24 horas.
Vivemos de um automatismo tão impressionante,que não nos damos conta disso.Apenas queremos viver.
E vivemos,de uma forma ou de outra,vivemos...
Mas a questão,em voga ou não,é como vivemos?e para que vivemos?
Estamos perambulando,pelos meandros da vivência,apenas para preencher uma lacuna,que infortunadamente se encontra vazia,mas que vazio é esse nos faz viver?
Mas será que esse vazio não,é uma acumulo perdas,até porquê podemos considerar a morte como uma perda,não é mesmo?
Nesta Vida,perdemos muitas coisas,seja lá quais forem,sempre farão falta.Então é para isso que vivemos,para preencher o vazio que nos assola,nas horas derradeiras da vida?Ou será,que devemos manter este espaço em branco.
Mas que vazio,é esse que muitas vezes,é marcado com o negrume de passos soturnos,e não nos valemos disso,pois doravante somos apanhados pelas nossas intempéries,e damos margem para o erro,entretanto a lacuna continua vazia,pois viver é aprender,e portanto sempre cairemos nesse cliché,sabe porquê?
Porquê doravante somos tempestuosos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Vida sem o tom do riso

Um olhar que vagueia na escuridão,
Um sorriso,sem o indefectível brilho,
Aquele passo,intercalado por um som,
Um som que me lembra,
Um assobio oco,
Sem sentido,sem nota
Sem compasso,mas...
cadenciando um equilíbrio,
Naquela imprudente postura
Retilinea,esguia,mas sôfrega
Que carrega o peso de vidas
Vidas desmedidas,desmembradas
Vidas sem o tom do riso,
Que se arrasta pelo sarcasmo,
Provocando um eco,na escuridão,
Naquele beco,de olhares inexistentes,
Que teimosamente prosseguem
Á passadas largas,
Em busca dos desavisados.

O vazio das estrelas

O que seria de nós,
Se não fosse o vazio das estrelas,
Talvez não existiríamos,
Haveria,então a impertinência
da morte póstuma,
Os relatos pelejam nas infinitas peregrinações
Peregrinações,essas,
Que subdividem-se,
Em termos jamais pronunciados.

terça-feira, 12 de junho de 2007

É verdade,ou não é?

Hoje é dia,ou melhor o "dia",é melhor colocar no plural,porque é muita gente.
Hoje é dia das sentimentalidades,duvidosas,fatídicas,duradouras.Mas doravante sempre é dia. Dia de sentimentos vindouros,que nos proporcionam um contentamento,contestável.
Porque,contestável.Ora,porque?
Simplesmente dizemos:
-Eu te amo,em um dia,e no outro dizemos:
-Eu te odeio.
É verdade,ou não é?
Aquele que dizer,que não há verosimilhança,que atire a primeira pedra.

Hei,você aê!

-Hei,você aê!
-Eu?
-É você,mesmo.
-Hããmm?
-Me diz alguma coisa.
-Como assim?
-Me diz alguma coisa.
-O que por exemplo?
-Apenas...me diz alguma coisa.
-Mas eu não sei o que você,quer ouvir?
-Eu quero ouvir tudo,ou algo que...
-Tá você,quer ouvir tudo,ou algo que?
-Que me traga...
-O que?
-De volta...
-De volta?
-De volta,você consegue?
-Eu,não...Mas uma coisa eu posso lhe dar.
-O que?me diz logo.
-A certeza que existirá,dias melhores que aqueles já vividos.Pois foi lhe dado uma nova chance.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

As manhãs serão frias

As manhãs serão frias,
as madrugadas geladas e caladas,
o vento é frio,
frio como o metal da navalha,
navalha que corta a carne,
carne,
essa,
que não esmorece,
ao ímpeto do autor,

Carne,
essa,
que estremesse,
ao ardor,
do lirismo,
das fábricas,
aquelas fábricas,
que fabricam paixões,

Mas,
carne,
essa,
que carrega,
um coração,
cansado,
da ilusão,
de paixões,
cansado,
de amores,
propalados,
aos quatro cantos,
mas inexistente,
aos olhos,
desta,
cansada,
carne....,
de frias manhãs.

Eu conseguia sonhar

Há algum tempo atrás,
eu conseguia sonhar,
hoje,
agora,
já não sonho mais.
Depois daqueles sonhos...,
acordei,
e só assim então consegui enxergar,
a verdade da minha vida...
O sonho é apenas a metáfora da vida,
Uma Nau navegante por mares ilusórios.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

...

Lembranças que ainda machucam,lembranças como estas sempre demoram há cicatrizar.Feridas abertas,e ainda não há remédio nesta medicina,que possa estancar este sangramento,tal a profundidade,que foi atingida....E são lembranças,que nos dá um certo grau antagônico,porque,por mais que essas memórias nos tragam felicidades,muita vezes fugaz,nos trazem também o desconforto da tristeza,por saber que não podemos vivê-las novamente.Ainda há a felicidade dos risos,o calor do abraço,o frescor daquele beijo matutino,o sonho da noite do regresso....

domingo, 13 de maio de 2007

O Papa é pop

O Papa,veio,tá aqui e daqui a pouco,tá indo,pra onde?Sei lá....pra onde Deus quiser(hehehe).
È bem verdade,como já foi dito pelo Humberto Gessinger "O Papa é pop"(hehe).Mas fala pra mim uma coisa,o quê,que esse cara veio fazer aqui?Comer bolinho de fubá?bom isso os Padres brasileiros que estudam na Itália poderiam fazer!comer pão de queijo,deve ter algum Padre mineiro lá também,então o quê que esse cara veio fazer aqui?
Falar de aborto,de criminalidade,do tráfico??????Isso ele poderia fazer lá da cidadezinha dele,o Vaticano,tão grandioso,tão suntuoso,tão surreal,mas para mim não passa do Fort Nox(sei lá se escrevi certo)do Cristianismo.E ele vem com aquele discurso pronto a séculos,de humanitarismo,de igualdade,enfim essa ladainha toda,já batida....
Fala sério,movimentar nossos recursos financeiros,pois pagamos impostos para tal,para beneficiar uma figura que vem aqui em Terra Brasilis de quando em quando...pra esse cara gastar o latim dele,ele que vá latim pra lá(hehehe).Se esse cara aê,é esse Papa,veio pra fazer alguma coisa "de real",plausível,tá entendo!!!!Porque não levaram esse cara pra andar com o seu papa-movél,nas nossas favelas,nas bocadas onde acontece o tráfico,não levou esse cara pra dar uma volta lá nos morros do Rio de Janeiro,não levou o papa-movél com o seu devido Papa,sentadinho com a visão panorâmica,nos arredores do Planalto Central para ele ver a desigualdade social que assola esse País.Ele veio pra rezar terço?Pois na verdade ele não sabe um terço do acontece aqui,fala sério!!!!
Se o Papa,a Igreja Católica,o Clérico todo,enfim....essa corja,quisesse realmente fazer algo,não só pelo Brasil,mas pelo Mundo eles já poderiam ter feito,não o fazem por omissão,porque recursos e influência eles tem,mas não fazem porque ainda colhem as benesses do capitalismo arbitrário,não mudam,porque é cômodo fazer papel de "bom moço",não mudam porque ainda lucram com a miséria humana,enquanto eles conseguirem engordar seus "cofrinhos",não tomaram outra atitude,que não seja de espalhar inverdades no Mundo.E,enquanto isso perdurar,peço a Deus,que não seja o mesmo dessa "cambada",que nos dê dias melhores,porque todo os dias,são dias de luta.

Mãe e Filho

Hoje é Dias das Mães,mas...ué todo dia não é o dia Mãe?
Fala sério,sortear um dia no calendário apenas com o intuito de presentear a Mamma?
Que coisa feia!!!!
Que coisa mais capitalista,nessas horas sinto-me manipulado por um sistema.
Por um sistema que manda e desmanda,que faz e desfaz, quando bem,lhe apetece!
Há diversas Mães no Mundo para seus diversos filhos....certo?
E então escolhem apenas um dia para ser o da Mãe?Que hipocrisia,e das grandes...
O filho soturnamente(é verdade muitas vezes,é assim)sentem-se obrigado a presentear suas Genitoras,com liquidificadores de última geração,bom enfim....
Quando na verdade,devemos nos ater,nos simples gestos de afeição e carinho que criamos pela vivência cotidiana com a nossa Progenitora,momentos que nos suplantam,que nos dão alicerce devido ao que nossas Mães nos passaram,gestos indeléveis do qual passaremos adiantem quando tivermos filhos,e esses por si,irão admirar sua Mãe,da mesma forma que você.
Muitas vezes com a singeleza de um olhar,você coloca sua Mãe no patamar mais alto da sublimação,momentos esses que ninguém explica através de palavras,porque cada qual,tem a sua maneira de sentir,e explanar isso ao Mundo....
Por isso acho de uma tamanha hipocrisia catalogar um dia para ser "O Dia das Mães",um dia que pra mim figura-se,sem caráter e mais um estimulador do capitalismo.....
Pois então,aqueles realmente tem a noção do que é ter uma Mãe,irá presente-a-la todos os dias,com carinho,com compreensão,com o Amor mais puro,jamais visto....pelos olhos da carne,e sim,senti-lo com o coração imaculado pelo elo de Mãe e Filho....

quarta-feira, 9 de maio de 2007

A pedra

A pedra,uma figura singular,essencialmente única,podendo variar as suas formas sejam elas:arredondadas,pontiagudas,triangulares,enfim....Mas nunca deixando de ser Pedras.
Pedras simbolizam:força,defesa,ataque,tranquilidade,trabalho,muitas coisas ou coisa nenhuma.
Nos remetem ou melhor nos asseguram,nos arregimentam.
A pedra pode tornar-se,um Lar.
O nosso Lar,um refúgio,nossa caverna,nossa muralha,meu muro,um obstáculo,ou até mesmo o degrau da minha escada.Mas sempre será Ela,aquela figura exemplar pelo seu abstrato assim figurando-se o absolutismo,podendo assim ter vários formatos sem deixar de ser Ela mesma.
A Pedra ocupa todos os espaços sejam quais forem...e porque não dizer siderais....a Pedra está presente em todos os nossos momentos,mormente naqueles que você "trupica"nelas,caramba como dói!!!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Hoje foi um dia de suicídios

Hoje foi um dia de suicídios,
suicídios mentais,
fui obrigado a cometer tal delito,
oras a Vida é asssim,
fazemos isso o tempo todo,
mormente quando omitimos,
a sinuosidade dos pensamentos,
fulgurantes,libidonosos,conflitantes,
são eles,
tal como é publicado,
na banalidade fustigante,
da compulsória "Re-vida".

sábado, 28 de abril de 2007

Até quando...

Cansei,de tudo,de todos...Dessa mesmice,da qual vivemos,ou melhor empurramos com a barriga.Até quando...Estou indignado,completamente indignado,tamanha é a minha indignação,que não sei mais se sou digno de mim mesmo...Cansei de olhar nos olhos das pessoas,e ver o receio de se viver,são sempre olhos temerosos,a procura da luz que sorvem os sábios.Cansei da injustiça dos Homens,Homens que não são dignos de suas palavras,palavras que se transformam em atos,atos hediondos e sórdidos,atos com amargura e rancor,e sempre com o mesmo intuito,de interromper a felicidade de seu próximo,promulgando assim a discórdia,ao interesse do vil metal,aonde vamos parar....
Reitero,até quando será assim,até quando seremos subservientes,até quando....
Parece-me,que não existe cansaço físico,para tamanha imprudência.
Somos negligentes,com a nossa própria compreensão,não definimos a nossa imagem,não nos encaramos no espelho,pois isso nos enoja,somos bestificados a nossa silhueta,somos fétidos,pútridos,somos a escória do que restou do Mundo.
Até quando cometeremos esse erro...

terça-feira, 24 de abril de 2007

A glória inexistente

Na escada da vida
a cada degrau galgado
nasce uma nova esperança
mas ao relance
de um lapso
nossos momentos
tornam-se
o minímo de um fato
fato esse que consiste na memória
relevante de infantes
sem uma batalha
assim a glória inexistente
persiste no âmago
de um,
de todos,
nós...

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Esse sonho bom

Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar
Caminho entre os carros
Deixo a rua me levar
Vou ser feliz
Acordei de um sonho bom
Que eu queria gravar
Pra poder mostrar pra alguém
Reconheço aquele olhar
E o que havia em volta
Mas se é tão familiar
Quero essa resposta
Quem mandou esse anjo?
Com quem sonhei?
Diz pra mim...De onde vem?
Tão angelical...
É por isso que eu sonhei
Pensar em tudo que se passou,
que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar, mas não por agora
É preciso viver malandro
E a vida tá dura
Mas um tiro só não vai me derrubar não
Correr, com lágrima
Com lágrima nos olhos
Não é definitivamente pra qualquer um
Mas o riso corre fácil
É preciso ver o sorriso
Não dá pra segurar...
E mesmo que eu encontre
Um caminho diferente
E sempre que estiver sozinha
Nas tardes de domingo
É só você pensar que eu
Eu vou voltar sorrindo
vou te levar,pra onde eu for, vou te levar
Pra longe daqui
Eu vou tentar fazer você feliz
Nem que seja pela última vez
Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
em preto e branco, pregados na parede,
Revelando pra sempre a gente,
nosso orgulho um do outro,
olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"
e que me lembrasse a cada instante
que valeu a pena cada lance, e valerá,
tenha certeza, pra toda a vida
Mas foi só um beijo que fez-me despertar
Quero reprisar
Esse sonho bom

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Eu estou do jeito certo

Estou sonhando de olhos abertos
Estou fugindo da realidade
Todas as cervejas já bebi
E assim,repetindo os mesmos erros,
Ver que toda essa procura não tem fim,
dói em mim,
acho que sempre foi assim,
espero outro dia vir,
eu quero algo pra beber
Algo pra encher,
algo que me faça acreditar,
mas
O tempo não pára,
Olha a minha cara de quem gosta de você
Faço mil promessas e ainda faço você crer
E perceber tudo que te devora
Que dessa vida não se leva nada não
Me estrago na lama do drama e me traz solução
Não tenho razão para me importar com que os outros pensem
Não tenho medo de te dizer
Na cara dura vou te dizer
Tu é um canalha e se achar que eu sou
Lunático...que se foda,sou eu que tô pirando
Eu estou do jeito certo
Pra qualquer compromisso assumir
É assim que me querem
É assim que me querem
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais como estrelas que brilham em paz
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Está tudo bem, acho que sempre foi assim
Está tudo bem.

Eu sou um cara

Sou forte, sou por acaso
Eu sou um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Eu sou um cara
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã
Um domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Nada me impede de fazer o que eu tô afim
E o tempo vai passando e as coisas vão mudando
E eu que tenho que correr atrás
Se eu não fizer agora eu vou perder a hora
E então pode ser tarde demais
Eu sei muito bem aquilo que está me esperando
Porque eu não perco tempo aqui me enrolando
Pois tudo tem seu preço e eu tenho o que mereço
O que eu sinto não é pouco!
Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber
Tudo
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente
Eu sou um cara
E agora eu tô bem louco!

Você só me fez mudar

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos,
ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
Porque que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim
Vai sem duvidar
Mas se ainda faz sentindo, vem
Até se for bem no final
Será mais lindo
Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei
E o meu sonho
Nem consigo me lembrar
Mas o certo é que você estava lá
Sonho real
Sonho real
Seu beijo
Minhas mãos em seu quadril
Madrugada tão febril
Como eu gosto de você
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?Sou eu assim sem você
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim
Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim

Caminhando contra o vento

Caminhando contra o vento
Sem lenço, sem documento
Eu vou
Ela pensa em casamento
Eu tomo uma coca-cola
E uma canção me consola
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
sozinho e apaixonado não tenho ninguém aqui do meu lado
Vou me entorpecer bebendo vinho eu sigo só o meu caminho
No rádio toca um velho rock´n´roll fico pensando a onde estou
Sozinho pelas ruas de São Paulo
Eu vou
Eu preciso encontrar
Um lugar do caralho
Eu preciso encontrar
Miss Lexotan 6mg Garota
O nome dela é
Miss Lexotan 6mg Garota
Ela é meu concerto de rock'roll
minha torcida gritando gol
Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história
minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu inferninho
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho
Eu voutrilhar o caminho do mau!
Eu no meu velotrol
Você na sua tonkinha
Quero ver quem é capaz
De encarar nossa patotinha!
Nasci pra ser selvagem
Eu vou
trilhar o caminho do mau!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Desilusão

Desilusão,é algo que temos que conviver diariamente,seja lá o âmbito que ela atinge em sua vida,porque na nossa vida ela nos aflige de diversas formas.Acreditamos nas pessoas,e as pessoas nos enganam,acreditamos na vida,e vida nos engana,só não podemos nos enganar!A vida nos ilude de uma tal maneira,que nos perdemos nos meandros da nossa experiência.Nos apegamos a paixões:paixões facéis,paixões de amores vãos,que nos corroem com o seu lirismo,com o palpitar do coração e o açoite de prazeres,nos desfacelamos da realidade empírica,paixão é fugaz,mas é um combústivel,(e um mal)necessário para vida que venhamos a ter.Apaixonar-se,é uma ótima maneira de se conjecturar a vida,assim conseguimos especular as facilidades de não,nos tornar-mos responsáveis por nossos atos.

terça-feira, 20 de março de 2007

Núpcias

Qual a finalidade do casamento?
Pô, é sério!Fala pra mim,pra quê esse pessoal casa,e dentro de poucos anos já se separam,e o melhor(ou pior)sai falando mal um do outro,que só vendo,mas antes de casar era aquela "maravilha":-Eu te amo,daqui,eu te adoro,dali,....essa pasmaceira que todo mundo conhece,e está fadado a conhecer(rsrs)até o intrépido aqui que vos escreve....mas então,pra que?
Na minha singela concepção,pô se você for casar,não pense só que o sexo é bom(é já começa por aí se faz, "sexo" e não "amor")e por isso nos damos bem,e bláblá...,que ela se dá bem com a minha Mãe(já cai nessa,rsrs)e que ela é "prendada"e bláblá...,e que ela é a mulher da minha vida,e bláblá...Meu camarada,sexo sempre é bom,o começo de um relacionamento sempre é bom,e você não vai casar com a sua Mãe,e sim com a mulher que você quer,meu velho,a sua Mãe acostuma com ela depois(rsrs),e se ela sabe ou não,lavar,passar e cozinhar,fazer vinco em calça,ela aprende depois(existe curso pra isso,queiram acreditar ou não),e outra tem muita mulher nessa vida, você vai encontrar com várias(já lhe adianto isso).Então depois de tudo isso,pra quê,você,casa?E vamos lá de novo,meu camarada,a Mulher que você decidiu viver o resto de sua vida,é claro ela tem que estar ciente de tudo isso,e em determinado momento,vocês se resignaram,a ponderar sobre todas as diversidades da vida,se depois que vocês tiveram os filhos,e esses já estarem crescidos o suficiente,para se auto-afirmarem nessa vida,o que lhe resta se não olhar pra o lado e,relembrar os momentos que lhe renderam as maiores felicidades,ou seja o dialogo,é velho!O "dialogo",porque vocês não teram o mesmo "pique" de anos anteriores(e coloca anos nisso,rsrs),teram estórias,para rirem um do outro,teram vida e gana de novo,e assim você terá,o ansioso desejo por aquela "Mulher"pela qual você se apaixonou fervorosamente,porque pra casar só estando apaixonado e beirando o "amor",uau!,aí sim existirá o "amor",aí podemos dizer que:Conhecemos duas pessoas que se amaram e foram felizes.Podemos dizer que valeu todas as adversidades que a vida impôs,e tudo mais foi válido,aí sim existiu um "casamento".

segunda-feira, 19 de março de 2007

Vai,ouvir logo!!!

Essa é pra quem não conhece ainda.
Já ouviram Amy Winehouse,hummm,desconfio que não!Pois é,você precisa aumentar a sua cultura musical!Porque se não se tá....bom você sabe!Então essa "muié",é bacana o som dela,é parecido com o dá PJ harvey,que também,diga-se de passagem,é legal pra caramba,mas então essa "muié",isso a Amy Winehouse,é meio porra loka,tá sabendo,mas fala pra mim que "muié"fazendo rock,não é?Mas aí é que está o encanto da parada,
mulher já é bom demais,fazendo rock fica bom pra kraio(rsrs),e tem coisa nova também,é uma banda chamada "The Raconteurs".
É um projeto do vocal do Whitestripes,vale a pena conferir,sempre vale,ah! já ia esquecendo já,ouviram também,Kaiser Chiefs?não?kraio,que mundo vocês vivem?vai ouvir logo tá esperando o que.E só pra terminar ouçam mais Frank Sinatra isso faz bem,muito bem......

sexta-feira, 16 de março de 2007

Vamos lá!!!

Vamos lá!!!
Falar de coisa séria,chega dos disparate aí de debaixo(pelo menos por enquanto),tô afim de falar de música."Cacilda",vocês já ouviam a nova música do Guns n' Roses,que lixo,já foi melhor isso dá saudade,lá pelos idos de 90,porra faziam um som bom pra "k-raio",hoje....é qualquer coisa,e mais interessante é que este disco novo deles,está pra sair desde 2000,e jogam esse lixo pra gente ouvir ,fala sério....
Pô mas tem noticia nova do RATM(esperam que vocês saibam que banda é esta),em abril eles,parecem que vão sair em turnê ou melhor farão apenas 3 shows,vamos esperar pra ver,ainda lembro daquele antológico show no Lollapaloza,muito bom aquele show.....
Aê,quer ouvir música boa uma dica hein!!!
Ouça,Hellacopters,porra isso é bom pra "k-raio",qual ?,qualquer uma meu camarada,quando a banda é boa,pode ser qualquer uma,pois é sempre o inesperado....Ah!,e tem também:-Killers,outra banda boa,e Jet já ouviram,não,estão esperando o quê?E,Subways,também ,não ouviram ainda?Porra,que Mundo vocês vivem?o bom e velho rock visceral,tem coisa melhor que isso,opa!se tem e como tem......Ah! tem também,Muse,Interpol,quase esqueci já ouviram At the drive in,NÃO!!!!,tá esperando o quê,a vida é curta,meu velho.
Deixando um pouco de lado as pauladas na orelha,que de vez em vez precisam de um descanso também,por que se não,fudeu!!!!os tímpanos é claro....
Esses dias que passaram,sei lá qual a data ,não sou apegado a isso...e tem estórias engraçadas em relação a datas,principalmente ligada as ex-girlfriends(srsrsrs),ouviu Jane Monheit,"cacilda",muito bom e fora que a mulher é "gata",uau! que voz,ela cantando "Águas de Março"(Waters of March),do Tom Jobim é classe,muito bom,aconselho....E ouça aquela também Love me or leave me,boa também,ah, que saber ouça qualquer você irá gostar....

quarta-feira, 14 de março de 2007

Opa,tudo bem?

-OPA,tudo bem?
-Ahh,tô indo e você?
-Estou bem,mas você está indo pra onde?
-Sei lá,é uma forma de dizer que estou bem,como "Deus quer".

Quantas vezes você já ouviu isso,milhares de vezes aposto,eu canso de ouvir isso.Mas fala pra estes bons ouvidos que tenho(eta! módestia),o que faz uma pessoa dessa viver,é qual é a força motriz dessa desafortunada criatura?Até quando vamos encarar a vida desta maneira,"seja o que Deus quiser",pô e você não quer nada,você vive de migalhas que os outros lhe dão,que fique bem claro agora que estas palavras não é para depreciar uma divindade de tanta luz,é apenas um questionamento das coisas vãs,porra não somos parasitas,temos além de tudo vida própria,pois é assim que vivemos.
Com desejos,vontades,paixões,apegos,etc...,correto.
Então,até quando vamos esperar que as coisas caiam do céu,(pois até onde eu sei,só vi avião cair,me desculpe os puritanos pelo trocadilho)está na hora ou melhor passou da hora,de nos mexermos,capisce,por que água parada apodrece,meu velho,caminhe!Não espere as coisas acontecerem,faça as coisas acontecerem,mas é claro usando a razão e o bom senso,por favor!!!Não vá sair por aí avacalhando para o seu bel-prazer,vamos a luta,meu camarada,Viva!!!

"Coçando o saco"

Quando estamos contemplando o ócio,ou até como queiram dizer:"coçando o saco",expomos o vazio do nosso cerebelo,conseguimos assim enxergar externamente os atalhos que esse Mundo nos proporciona,certo?Quando digo isso,empiricamente sei que nostro mondo,e sem ressentimento digo:mísero Mundo,mas sem perder o fio da meada,continuemos nos devaneios,é que ele nos dá diversos caminhos a serem seguidos,correto?Mas em nenhum deles haverá um caminho pré-definido,será?Talvez sim,porque digo isso,durante a nossa jornada enfrentaremos diversas situações das quais desconhecemos.E é assim vivemos?Certo?Talvez.

terça-feira, 13 de março de 2007

As pessoas são como são,não é mesmo!

As pessoas são como são,não é mesmo!
São convenientes e inconvenientes.Por vezes decidem e por outras "indecidem",vale lembrar que existe o meio-termo(o que é bom),mas se não se posicionam,se tornam passíveis ao erro,mas continuemos na divagação,se decidem ou não,dependendo da questão em voga,em sua vida parcialmente existente,raramente conseguem sair de um lugar e se projetar a algo que,almejam(seja lá o que for),acontecendo isso não por mera retórica dizem(e como dizem),que a vida é difícil,levantam as mãos ao Céu e clamam ao Nosso Senhor,"Aí meu Jesus Cristinho",me ajude,não é verdade,e esperam um intervenção "Divina".E dessa maneira deixam por esperar as pessoas que a circundam.Acontecendo isso(e como acontece)dizem posteriormente"Não aconteceu foi por que Deus,não quis",e é uma fala de uma hipocrisia imensurável,porque dessa maneira se isentam dos acontecimentos,e culpam Ele.Fala pra mim como somos convenientes.

segunda-feira, 12 de março de 2007

"Mais um dia daqueles"

Pô "mais um dia daqueles",acordei com esse pressentimento,é foda!!!
Só que o mais foda é pensar que hoje será "mais um dia daqueles",aposto que não é só eu que acordo assim ás vezes....Mas o mais foda,é ficar com a premissa que tudo será,"mais um dia daqueles",aí você pergunta:-Que dia é esse?Não esquenta eu falo,sabe aqueles dias que tu fala,mais um dia igual ao outros,então esse é "mais um dia daqueles",e fazer de tudo para que esses dias não se repetirem mais,embora figura-se,em que todos os seus atos sejam falhos,ou seja por mais que você tente não muda "necas de pitibiriba".Mas na realidade,o tempo mudou de um dia pro outro,só você e milhares de outras pessoas que não se dão conta desse acontecimento.Porra,o Sol continua lá no mesmíssimo lugar Ele,e não você,a sua unha cresceu mais um pouco,seu cabelo não está amassado no mesmo lugar da noite anterior,as notícias serão outras(aparentemente),apesar de parecer que eles só mudam as datas(rsrs)nesses telejornais,mas então,se você não parar um minuto para refletir sobre isto,fudeu!!!Por quê,você vai repetir tudo de novo,e vai acordar em mais um dia predisposto,a fazer as mesmas merdas de dias anteriores,não é foda!!!A vida consiste no seguinte,meu camarada.Você tem que descer em determinado ponto,desembarcar desse alucinado Ônibus com destino direto para sua Vida,fincar os 2 pés no chão,e caminhar paralelamente a este frenético Mundo que vivemos,e observar a interiorização das coisas ao seu redor,porque se não você acaba caindo no círculo vicioso da nossa tão famigerada Vida,continuar a viver a mesmice mundana......

domingo, 11 de março de 2007

Antes do amanhecer

Hoje eu acordei,
Antes do amanhecer,

Para despertar a realidade,
O que é um insulto a razão

Assim fico aquém da famigerada paixão,
Paixão de Amores vãos,
Vãos de ruelas perdidas,

Na cidade de tolos,
Tolos com o infortúnio do destino,
Que vagam sem um rumo,

Na vastidão de um Mar sem fim,
Um Mar este,chamado "Vida"

sexta-feira, 9 de março de 2007

Cada um tenha a sua

-Isso,dói...
-O quê?
-Isso!
-Isso,o quê?
-Viver...
-Como assim?
-Não sei,explicar.
-Mas,eu não estou entendendo.
-Sabe viver,viver dói apenas isso,talvez a explicação seja essa.Não dá para definir está dor,pois penso que cada um tenha a sua.
Você não tem?
-Não sei.
-Pois deveria saber.
-Nunca parei pra pensar nisso.
-É talvez seja este o problema você nunca parou pra pensar em você.
-Você já se deu conta,que pensamos mais nas outras pessoas do que em nós mesmos?
-Não,mas acho que você tem razão.
-Mas como é essa dor?
-Não sei ao certo,é como...se,eu fosse um tronco.
-Um tronco?
-É, um tronco,nunca viu um tronco de árvore?
-Já.
-Então,um tronco in natura,sabe intocável,puro,virgem,sem nenhum molde...
-Hã.
-As experiências que temos,é como se fosse um Escultor nos talhando,compreendeu?
-Mais ou menos.
-É como se esse Escultor fosse o "Manda-chuva",Ele vai nos moldando,conforme a vontade Dele.
-Hummmm,da onde você tirou isso?
-Isso o quê?
-Essa idéia.
-Nao sei,só sei,que dói...

quarta-feira, 7 de março de 2007

Ao refletir sobre sua vida espiritual,pergunte a si mesmo

Ao refletir sobre sua vida espiritual,pergunte a si mesmo:O que sei no meu coração,sobre a verdade da vida?Preciso realmente de mais conhecimento do que este ou já é o suficiente esta simples sabedoria fundamental?O que me impede de viver as verdades simples que conheço?
Do que preciso me desapegar para poder viver isso?Que confusão,qual medo interfere com a minha compaixão,qual a força confiança seria necessário para eu viver bem e sabiamente?
Como eu poderia mudar a minha vida para que meu corpo,minha mente e meu coração conhecessem menos e ficasse sabendo mais?Não hesite em sentir uma simples presença que você pode sondar a cada momento consentiza-se como a sua vida espiritual pode levar a esta mudança.As vezes penso que a maior conquista da vida moderna é a sua brilhante venda de Samsara(mundo da ilusão)com suas estéreis distrações.Sociedade moderna parece-me
uma celebração de todas as coisas que levam para longe da verdade,
que tornam a verdade algo difícil de se viver em que encorajam as pessoas até de acreditar que ela existe.
E pensar que tudo isso brota de uma civilização que alega adorara vida mas na verdade a priva de qualquer verdadeiro significado,que fala interminavelmente de tornar as pessoas felizes
" quando na realidade bloqueia seu caminho até a fonte da verdadeira alegria "
-Poeta Indiano

segunda-feira, 5 de março de 2007

Apenas palavras

...Palavras vazias,
vazias de sentimentos,
Sentimentos cheios,
cheios de emoções,
Emoções que vagam,
vagam por achar,

O incerto no caminho do acaso...
do acaso do Destino,
do destino que vaga e acha,

Palavras,

Sentimentos,

Cheios,

de emoções

Que encontra,

apenas palavras...

Pequenina Vida minha

...Vida Pequenina
Pequenina de se ver
Pequenina de se amar
Pequenina de se ter
Pequenina de se olhar

olhar-te
Amar-te
Ver-te
Ter-te

Minha vida Pequenina,
Me faz ser Grande,
Grande como o Sol,
Como o sol sobre a Terra,
Terra Pequenina,

Minha Vida Pequenina...

quinta-feira, 1 de março de 2007

O Pessimista

Para o pessimista o copo com água sempre
estará meio-vazio,por quê?
Porque,se as coisas não sairem da maneira
que ele projetou,ou não favorecerem ao ponto
de beneficia-lo em algo,então não existirá
razão para sorrir e agradecer,por aquilo
que não lhe trouxe nenhum comforto.
Mas até que ponto ele terá está perspectiva?

O Otimista

Para o otimista o copo com água sempre estará
meio-cheio,por quê?

Porque ,sempre haverá um amanhã, um recomeço
uma nova partida,um novo passo,O que importa
para ele realmente é continuar a caminhar,e tirar
proveito dessas situações,para sim ter um aprendizado
proveitoso,então por natureza ele é auspicioso.
Mas até que ponto ele terá está perspectiva?

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

O mundo foi feito...

- O mundo foi feito por loucos para que os sábios nele pudessem viver.-

Muitas pessoas existem

-Viver é a coisa mais rara do mundo. Muitas pessoas existem, só isso-

Mas o que é viver?Alguém sabe?se sabe me diz,pois não sei se só existo ou vivo ou até pior que issoapenas serei eu mais um sobrevivente?ou nós somos?mas um dia já disseram assim"se penso logo existo....."e se você pensa é porque você exsite,e se você existe você vive.Mas pra que?Qual a razão de sua existência na sua vida ou até indo mais fundo,que vida resideem sua existência?

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Primeiro Dia,First Day,Primo Giorno

Opa pera aê!!!!

está em construção ou melhor em criação....

to be continued............

até.